domingo, 13 de novembro de 2011

Nossos ídolos AINDA SÃO OS MESMOS .......e não é que são....

A Música Popular Brasileira chegou à segunda metade da década de 1960 tendo seus principais cantores sofrido algum tipo de problema com a censura. Com humor, Geraldo Vandré e Chico Buarque cantaram canções de protesto. A TV Record criou o Festival de Música Popular Brasileira destacando intérpretes como Jair Rodrigues, Nara Leão, Edu Lobo, MPB-4, Caetano Veloso, Tom Zé, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, entre outros. Tom Jobim continua sendo apontado como o maior gênio entre os compositores da música nacional.

Caetano, Gil e Elza Soares prepararam-se para turnês pela Europa. Por aqui, o produto nacional MPB amplia suas vendas no início da década de 1970 e vira moda. O programa Som Livre Exportação, da Rede Globo, gravado em São Paulo reuniu 100 mil pessoas na platéia. Rádios que antes se dedicavam a canções em língua inglesa ganham mais público com transmissões de MPB, como aconteceu com a Rádio Tupi, de São Paulo e Record, do Rio. No topo da lista dos LPs mais vendidos constavam Tim Maia, Elis Regina, Chico, Jair Rodrigues, Vinicius de Moraes, Ivan Lins e Maria Bethânia.

A explosão de sucesso que Roberto Carlos vinha fazendo pelo Brasil resultou em um convite feito pela Rede Globo para que o cantor fizesse um programa especial no final de 1974. O público adorou a novidade e o programa especial é feito a cada mês de dezembro pela emissora carioca. A música popular ganha novos destaques: João Bosco, Luis Melodia, Fagner, Belchior, Walter Franco, Alceu Valença, Elba Ramalho e Fafá de Belém.

No samba, Emilinha Borba, Braguinha e Blecaute fazem novas marchinhas de carnaval como maneira de reviver os bons tempos da Rádio Nacional. Gonzaguinha reafirma seu sucesso e figura como um dos artistas que mais ganharam com direitos autorais no ano de 1979. Com os sucessos Fio Maravilha e País Tropical, Jorge Ben manteve-se como um dos grandes artistas brasileiros, lançando discos com letras cada vez mais populares.

A música romântica teve seu apogeu nos anos 1980 com Luiz Ayrão, Benito de Paula, Wando, Amado Batista e o samba cheio de romantismo que fez Agepê vender mais de 1 milhão de LPs. Entre as intérpretes femininas Marisa Monte, Marina Lima, Adriana Calcanhoto e Zélia Duncan misturam pop e MPB. Já na década de 1990 Jorge Ben Jor retoma sua projeção nacional vivida na década de 1970 com um repertório bem dançante, como é o caso da música W/Brasil, considerada hit durante o verão. O MPB passa a dividir seu espaço com vários outros gêneros musicais que ganharam espaço nas últimas décadas.
arquivo VEJA

by Ninha